segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Política

Pensava que não era uma pessoa política.
Pensava que não me incomodava com economia e com o que os políticos aprontavam com nosso país...
Mas tenho percebido que sou sim, uma pessoa ativa politicamente.
Tenho um senso de justiça forte, talvez pelo meu signo ser libra, que tenta ser justo o tempo todo...
O fato é que não sei o que será do nosso país.
E nem digo em grande escala.
Digo na minha vida mesmo.
Tenho duas ajudantes, uma para o trabalho e uma para minha casa.
Com todos estes reajustes durante todo o ano, chego agora em dezembro sem ter como pagar seus salários, 13º e férias.
Me pego escolhendo qual funcionária irá ter seu emprego mantido, ou se demito as duas.
Muito triste.
São duas mulheres batalhadoras, honestas, que me ajudam imensamente, mas que não tenho mais condição de arcar com as despesas.
E abro a internet e vejo sobre rombos na economia.... E eu tendo que pagar reajuste em vários impostos...
Triste.
Preocupante.
O que será do nosso país?
Papai do Céu, olhai por nós.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Queda

Aconteceu que eu caí na rua.
Caí e torci o pé.
E fiquei de molho.
E fiquei parada.
Absolutamente parada.
E sumiram quase todos os "amigos".
Não somos nada interessantes quando estamos machucados, tristes, quietos...
Sou interessante para os outros quando estou feliz, quando tenho palavras positivas e abraços disponíveis...
Mas quando sou eu quem precisa de carinho, somem todos...
E volta em minha mente aquele conceito de que amizade é questão de interesse.
Quando somos interessantes, temos amigos; caso contrário, solidão.
Como diz um conhecido do meu marido: 
- Meu amigo é meu umbigo, quando eu morrer, ele vai comigo.
Quando melhorar, volto!


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Meu pai

Sou absolutamente apaixonada por meu pai.
Mais que pai, ele é meu amigo, meu consultor para todos os assuntos que existem no universo, meu companheiro de aventuras, meu orientador, inspirador, exemplo... meu amor.
E está envelhecendo. 
Na verdade, já está velho o suficiente, mas o mais engraçado, é que nunca o achei velho. Pelo contrário, eu o acho disposto a aprender, inteirado de maneira geral.
Mas, de repente, percebi que os anos de vida tornaram-se chumbo.
Ele se arcou, diminuiu, emagreceu, suas feições ficaram profundas, sua cor ficou pálida, e, o cansaço finalmente o alcançou.
Sei que todos iremos partir.
Sei  que o tempo dele se aproxima.
Sei na razão, apenas.
Meu coração não consegue amenizar a dor da possibilidade de viver sem ele.
E vivo a sofrer, de uns dias para cá.
Sei que não faz sentido, que deveria aproveitar o agora...
Mas sorrateiramente, me vejo a observá-lo, querendo sorver cada momento, memorizar cada expressão.
Gostaria de parar de trabalhar, de parar com tudo, para viver esses dias totalmente ao seu lado.
Mas não, ele não está doente nem nada.
É apenas a idade aproximando.
E ele encasquetou que vai morrer, e desta vez, senti medo.
Ele sempre fica assim, quando morre algum conhecido, ele fica uns dias de bode, esperando sua vez.
Desta vez, esta tristeza da expectativa da morte, veio sem nenhuma razão, nenhum preâmbulo.
Chegou, tomou conta do seu sorriso, do seu brilho no olhar, e de certa maneira me envolveu.
Converso com O Chefão, e sinto no meu coração a certeza de que tudo vem no tempo certo.
Que eu aprenda a me separar, aos poucos.
Que eu aprenda a viver sem a presença dele, quando este momento chegar.
Que eu sobreviva da saudade que irá me acometer.
Que minhas prévias lágrimas de saudades, sejam trocadas por belos sorrisos de lembranças felizes e de agradecimento pela possibilidade de ter convivido tanto tempo, com uma pessoa tão especial.
Fica mais tempo, pai.
Eu ainda preciso de você!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Querer é poder


No domingo, participei da minha quinta meia maratona.
Estive em São Paulo, para correr a W/21K.
Uma semana antes, havia torcido meu pé, de uma maneira tola, ao tirar o tênis pelo calcanhar...
Fiquei de molho a semana toda, morrendo de medo de não aguentar correr os 21k.
Fiz muito gelo, muito repouso, e encarei a prova.
Estava indo bem, tranquila, feliz, mas no final da prova, meu pé começou a incomodar muito.
Parei, sentei no chão, tirei tênis e meia, fiz massagem, calcei tudo de novo tentei mais um pouco.
Alguns metros à frente, parei de correr e pensei em desistir, tamanha dor no pé machucado, e também na outra perna, porque devo ter modificado a pisada para aliviar o pé, causando muita dor.
Caminhei uns metros, e conversava comigo mesma.... só faltam 3k, vamos tentar devagarinho... E então, pensei na alegria que meu pai sente ao ver minha medalha, no sorriso expontâneo que dá e na frase que logo diz, eu não corro nem 100m... 
Pensei nas minhas filhas, a pequena, querendo ver o kit da corrida, os lanches que levo para casa, brindes, a maior, mais na dela, perguntando se foi legal, mas percebo nas entrelinhas o discreto orgulho pela mãe. 
Pensei no meu marido, que dá todo o apoio e seu olhar azul me dizendo: Parabéns, você é guerreira!
Pensei no amigo que corre comigo, e muitas vezes acredita mais em mim do que eu mesma.
Pensei nos inúmeros treinos, lembrava de cada lágrima chorada em corrida, cada amigo que fiz, e todos estes pensamentos, foram me proporcionando uma força e uma emoção tão fortes, que esqueci da dor e consegui ir aos poucos, chegando no final...
E a prova, terminou numa pista de atletismo, com um piso emborrachado, eu me via correndo naquele local e pensando comigo, eu estou correndo no mesmo lugar onde atletas de verdade correm, comecei a chorar... chorar muito...
Concluí a prova aos prantos.
Extremamente feliz comigo mesma.
Contente por ter superado minhas dores, minhas minhocas, satisfeita por ter encontrado forças onde achei que não existisse mais nada!
Querer é poder.
Feliz!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CONSUMO SUSTENTÁVEL

Todo ano, escolho uma meta para me modificar.
Já tive como meta:

  •  no stress, onde tentava não me envolver com o stress do outro, e tentar manter a calma.
  • perdão, onde tentava deixar para trás coisas que me magoavam.
  • aceitação, quanto tentei trabalhar a aceitação das coisas que aconteciam, independentes de mim.
E este ano, escolhi trabalhar o Consumo Sustentável, basicamente, consiste em comprar apenas o necessário.
Gente, imaginei que seria um pouco difícil, mas não imaginava que seria tão difícil!
No começo, confesso que foi muito sofrido, o costume de consumir faz parte da nossa sociedade, e é instigado por todos os meios de comunicação, amigos e parentes. Era muito comum, quando me sentia triste, sair para me dar um presentinho, qualquer coisa, que me desse um pouco de alegria. As vezes, comprava um sapato que não precisava, ou uma roupinha, um perfume, ou mesmo um livro, fora os paninhos para patchwork, que eram minha válvula de escape preferida. Ainda hoje, tenho praticamente uma loja de scrapbook, em casa, tamanho o vício de comprar, na época em que fazia este tipo de artesanato...
A minha meta, deste ano, consiste em comprar apenas o necessário. Para tudo que penso em comprar, a primeira pergunta que me faço é: eu realmente preciso disso? Posso viver sem? E confesso que inventava várias justificativas plausíveis, que tentavam me levar ao consumo... Mas, quando quase me convencia que precisava comprar, voltava com a pergunta.... Você realmente precisa disso??
E fatalmente, a resposta era, não preciso agora, pode ser mais para frente, ainda dá para usar o velho...
E resisti bravamente.
Meses a fio...
Claro que esta crise no nosso país me ajudou imensamente a me manter firme nas decisões de evitar consumo desnecessário, porém, o que não contava que pudesse acontecer, aconteceu... Eu me desacostumei a comprar.
Simples assim.
E isso é libertador!
Poder andar no shopping sem ser seduzida por promoções, ou modas, ou outdoors lindos, propagandas convincentes, mas que não me atingem mais.
Uma liberdade muito grande!
Porque voltei a dar valor ao que tenho.
E se não preciso fazer tantas contas, não preciso de tanto dinheiro a mais, não preciso trabalhar tanto, para pagar excessos no cartão ou boletos sem fim...
Posso trabalhar menos, e fazer mais, as coisas que gosto, como costurar, ler, ficar com minhas meninas, sair com amigos. Isso eu posso fazer sem culpa, porque é saudável, isso é viver.
Pensem nisso!
E como o ano está chegando ao fim, já pensei na meta do ano que vem.
A meta será, ser mais calma.
Vou tentar desacelerar.
Falar mais devagar.
Escutar as pessoas até o final das frases, sem tentar adivinhar o que elas dirão, tentar ter paciência com pessoas prolixas, ou repetitivas...
Será um grande exercício para mim, mega acelerada.
Mas esta é a idéia, tentar ser uma pessoa melhor.
Fica a dica, qual sua meta para o próximo ano???

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Lembranças de tempos felizes

Sou ligeiramente melancólica.
Daquele tipo de pessoa que ouve músicas antigas e fica com saudades do que já passou.
Não sou depressiva.
Mas confesso que adoro criar um clima para recordar.
Basicamente, sinto saudade da inocência da vida.
Saudades daquele olhar de esperança, olhar de Poliana, sabem?
Aquela época em que acreditávamos em amizade de verdade, acreditávamos no amor para sempre, que esperávamos viver um grande romance, sonhávamos com o futuro, profissional, romântico e tudo mais que poderíamos, sempre florido e perfeito.
Aquele tempo onde nossa única preocupação era não ficarmos de recuperação, e nossas tardes eram gastas ouvindo música e tentando gravá-las em fitas K-7.
Sonhávamos com os bailinhos nas garagens dos vizinhos, onde teríamos a chance de dançar com o paquerinha.
Ao mesmo tempo, esperávamos pelas férias, onde ficávamos na piscina o dia todo, porque não havia cancer de pele, nem perigos de camada de ozônio ou falta d'água.
E também não havia celular, e internet, e shopping.
Conversávamos de verdade, todos os dias, o dia todo, e nunca faltava assunto.
Não me lembro de reclamar de não ter nada para fazer, como fazem minhas filhas.
Nós tínhamos atividades para o dia todo.
E a criatividade era infindável.
Sei fazer pipa, cerol, subir em árvores, caçar girinos, subir no telhado, jogar War, Detetive, Polícia e Ladrão, Pega-pega, Esconde-esconde, Mãe da Rua, Queimada, Três passos fora d'água, Panteras, Bolinhas de Gude, Peão, Taco, Pular sela, e um outro mundo de brincadeiras.
Sonhava com a vida adulta, mas absolutamente sem saber o que me aguardava.
Não que ser adulto seja ruim, mas é tão corrido, que dá impressão de que só trabalhamos.
Gosto de fazer nada.
Gosto de deitar no cimento e olhar as nuvens passando.
E sinto saudades de conversas sem fim, sobre todos os assuntos.
Isso a vida adulta roubou de mim.
Temos conversas, mas o tempo é curto para tanto papo furado.
Uma pena.
Bom mesmo é recordar aqueles dias que ficaram para trás, e ter a certeza de que terei saudades dos dias de branco, que vivo hoje em dia.
Vida bem estranha!!!!

sábado, 3 de outubro de 2015

Esquadrilha da fumaça

\
Hoje teve apresentação da Esquadrilha da Fumaça, aqui na minha cidade.
Moro num lugar onde é fácil o acesso à visualização do show aéreo.
Estava com minha filha mais velha.
Ela, no meio de sua adolescência, só pensava nos amigos e confusões naturais da idade, alheia ao aviões dando piruetas e vôos rasantes sobre sua cabeça.
Eu observava todos ao redor.
Idosos, mulheres com bebês, homens com binóculos, crianças imitando aviões.
Achei graça, na diversidade de emoções, envolvendo um mesmo evento, num mesmo local.
Me senti sozinha. Isolada.
Engraçado como em muitas vezes, me sinto fazendo parte do todo, mas noutras vezes, me sinto absolutamente só no mundo.
Não me senti triste, apenas só.
Era como se olhasse o momento de fora.
Como se não estivesse por inteira, como se estivesse apenas por um momento.
Percebi claramente, como a vida é feita de momentos.
Passageiros.
Me senti a passageira do momento, como se estivesse nos aviões e apenas observasse as pessoas.
E cada pessoa, vivendo seu mundo, seus sonhos, dores, problemas, medos.
Somos sós.
Somos isolados.
Como fazer para estabelecermos um contato real?
Como estabelecer o contato das almas?
Como despertar uma conexão de verdade? Como despertarmos deste estado letárgico?
Hoje conheci uma senhorinha.
Ela cuida do jardim, deste local onde corro pelas manhãs e que nas tardes, passeio com meu cachorro.
Ela cuida das flores, planta árvores frutíferas e flores coloridas.
Ela faz pelo todo.
Ela faz pelo planeta.
Busca um mundo melhor, mais bonito.
Faz a parte dela.
Enquanto ela falava, meus olhos se encheram de lágrimas.
Senti que ela realmente vivia o que eu prego. Ainda estou engatinhando.
Mas ela mudou meu dia.
Seu exemplo.
Sua simplicidade.
Sua ação.
Quero ser assim, uma peça no todo, por um mundo melhor.
Obrigada, Dona Nobuko.
Que eu traga flores para este mundão, assim como você faz tão calmamente.
Obrigada!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Respeito profissional

Bem sei, que a pessoa que gostaria que lesse este artigo, pouco provavelmente teria acesso, mas o escreverei mesmo assim!
Sou dentista.
Vivo desta função.
Manter o consultório funcionando, exige um custo: água, luz, telefone, secretária, materiais e principalmente, meu conhecimento!
Não existe: -Uma olhadinha!
Não faz sentido: -É só tirar uma dúvida!
Não é educado: -Somos amigos!!!
                          - É só fazer o orçamento!!!
Este é meu trabalho, quando se pensa que é apenas uma olhadinha, você está usando do meu espaço físico, da minha hora clínica, e principalmente, dos anos e anos de estudo.
Minha opinião odontológica, custa sim, o preço de uma consulta.
Não é bacana, esperar que seja de graça. Se quisermos dar a consulta, permita que nós a ofereçamos de presente, não desta maneira, vindo em consulta, perguntando todas as dúvidas do mundo, ouvindo a orientação de um profissional especializado na área e simplesmente indo embora.
É feio isso.
Desagradável e desnecessário.
Quando se vai a um profissional, seja ele qual for, pergunte, com antecedência, o valor cobrado.
Se achar que não é justo, pergunte ao profissional, se pode dar um desconto, ou não cobrar, mas converse antes.
Não conheço médicos, supermercados, cabeleireiras ou o que for, que atenda de graça.
A olhadinha, custa sim!
Pensem nisso!
Ou, usem o SUS!
Pronto falei!!!!


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Estar viva

Gosto de me sentir viva.
De sentir o vento na cara, bagunçando meus cabelos e me empoeirando inteira.
Gosto de sentir o sol queimando minha pele, e olhar para o céu azul e agradecer em pensamento a oportunidade de viver num país tão bonito.
Gosto de ver as nuvens correndo rápido nos céus, e mudar a cor do dia, de um azul intenso a um branco acinzentado, enquanto gotículas de chuva refrescam minha fronte.
Gosto de olhar os pássaros se divertindo nos céus, com seus cantos alegres e vôos rasantes.
Gosto das amoras nas árvores, e sinto uma alegria imensa quando encontro uma amora madura ao alcance das minhas mãos. Adoro o sabor doce ácido, e me divirto quando minhas pontas de dedos ficam todas avermelhadas, fingindo ser sangue.
E tento passar para minhas filhas, aprender subir em árvores, correr com o cachorro, a diversão de tomar chuva e se lambuzar com picolés.
Gosto de conversar, de conhecer pessoas, e me emociono com as histórias de vida, com a emoção em cada palavra.
Somos todos uma grande família, interligados pelo ar que respiramos, pelos pensamentos que emitimos, pelo amor que propagamos.
Estar viva, é despertar estes sentimentos.
É viver.
Se permitir.
Evitar julgamentos, pensamentos destrutivos, é permitir-se.
Porque a vida é esta aqui, do jeitinho que tinha que ser.
E ter coisas, é legal, mas as melhores coisas, são aquelas que tocam nossa alma e mudam nosso coração.
Vou para a praia amanhã, recarregar minha energia e viver minha família.
Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Perdas

Acabei de assistir um filme arrebatador, daqueles de chorar rios de lágrimas, de sentir vontade de parar o tempo, segurar nossos filhos no colo e dizer olhando nos seus olhos, como são importantes para nós.
Daqueles, de nos olharmos no espelho e tentarmos descobrir quem é o estranho que nos observa do outro lado.
Daqueles, que assumimos secretamente, o medo que o futuro nos trás, medo do envelhecer, medo de adoecer, medo de perdermos nossa personalidade.
Daqueles, que nos mostram com um belo tapa na cara, como a vida pode ser breve, e não restar nada mais do que fotografias num álbum.
Acabei de assistir Para sempre Alice.
Conta a história de uma professora universitária famosa, que descobre, aos cinquenta anos, que apresenta Alzheimer, precocemente.
Mostra sua rápida perda de personalidade, e o quanto tudo isso pode ser tão doloroso.
Um filme para se assistir e sair correndo para viver o agora. Abraçar os que amamos, olhar a lua, tomar o sorvete favorito e fechar os olhos para degustar o sabor.... Degustar a oportunidade de estarmos aqui e agora.
Recomendo!
Recomendo lenços ao lado, mas dá para secar as lágrimas na manga da camisa também!
Fui viver.
Tchau

Perdão

Sempre ouvimos sobre o perdão.
Somos induzidos a acreditar que perdoar é necessário e fundamental para uma vida de bem.
Mas afinal, o que é o perdão?
Segundo o google, perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo.
Na vida real, considero o perdão o esquecimento de algum fato, sem haver comprometimento emocional.
É quando nos recordamos de algo que nos incomodava, e já não incomoda mais. 
Não acho tarefa fácil perdoar.
Preciso de um tempo.
Preciso mudar meu jeito de pensar, preciso aceitar que as pessoas são do jeito delas, não do jeito que gostaria que elas fossem. Quando consigo entender racionalmente este fato, o processo do perdão, começa a acontecer.
E perdoar, exige vontade, determinação e treino. 
E exige que mudemos nosso jeito coitadinho de ser. Ter em mente que não sou o centro do universo, e que muitas vezes, as pessoas que me "magoam", nem tem conhecimento de minha mágoa. Eu me sinto magoada, porque esperava que agissem de outra maneira.
Tento ter em mente, cada um tem seu jeito, e não existe jeito certo ou errado.
O que é certo para mim, pode não ser para você!
Melhor é deixar para trás, o que nos incomodou, o que nos magoou, e seguir adiante, procurando ver a vida com novos olhos.
Um recomeço.
Uma nova chance.
De ser feliz.
Ser leve.
Deixar para trás o que não nos trás leveza ou alegria.
E seguir em frente.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Dementadores

Quem leu Harry Potter, já conhece o termo Dementadores.
Para quem nunca leu, aqui vai a definição:
O dementador é uma criatura das trevas, considerada uma das mais repulsivas que habitam o mundo. Os dementadores se alimentam da felicidade humana, e, portanto, provocam depressão e desespero em qualquer um que esteja próximo deles.
Eles são capazes de consumir a alma de uma pessoa, deixando suas vítimas num estado vegetativo permanente. 
Isso é ficção, eu sei, mas o que também percebo, é que existem pessoas  do tipo dementadores.
São pessoas tristonhas, sem alegria interna, sem vitalidade, sem sonhos, sem amigos.
Pessoas consumidas por pensamentos recorrentes e compulsivos.
Não se envolvem com a alegria ao redor, não compartilham suas emoções. Pelo contrário, as guardam reclusas em seu coração, e guardam uma mágoa do tamanho do mundo.
Não são pessoas do mal, apenas perdidas nos labirintos dos pensamentos, e sem perceber, tornam-se pessoas pesadas, cansativas, desagradáveis.
Conseguem perceber apenas fatos negativos, raramente se alegram com algum fato cotidiano.
Conseguem estragar momentos alegres, e não percebem o que fazem. Sua presença acaba sendo temida por muitos.
Deixam desesperança, tristeza, aborrecimento, falta de vontade de viver.
Como lidar?
Tentar ajudá-los a identificar este comportamento é uma idéia, mas raramente há sucesso.
O que acho mais eficaz, é termos uma boa bagagem de momentos felizes, gravados na nossa alma, e quando nossa energia vital começa a se esvair, acessar estas memórias mantidas com carinho. De certa maneira, isso nos envolve numa bolha de amor, que nos protege e nos mantém vivos.
Conjecturas!!!



terça-feira, 15 de setembro de 2015

Sons e cores

A proposta de hoje, é sairmos do automático.
É olharmos tudo que estamos acostumados, de uma maneira diferente, voltarmos a prestar atenção, em tudo que nos rodeia.
Fechem os olhos, ouçam os barulhos.
Aqui, neste momento, ouço uma britadeira, dá para acreditar? Mas isto é vida, ouço carros passando, e motos, e uma música ao fundo. Sinto cheiro de café, o dia está branco, daqueles que sentimos vontade de ficar em casa, vendo TV, com  e o gato no colo.
Isto é viver. É valorizar cada momento.
E sonhar, faz parte.
Porque nos dias que são cinzas, podemos tingir com as cores que gostamos.
E transformarmos um dia comum, num dia especial.
A vida é o agora. 
Sou quem quero ser. E planto hoje, as sementes que quero colher no futuro.
Não há segredo.
Simples assim.
Que possamos ser senhores do nosso tempo, senhores dos nossos pensamentos, que de nossas bocas, saiam apenas frases de amor, alegria e esperança.
Afinal, a vida, tem a cor que a gente pinta.
Simples assim!!!!

domingo, 13 de setembro de 2015

Ser só

Ontem saí para andar com meu cachorro. Estava garoando, as ruas estavam absolutamente vazias.
Sozinha, nas ruas só minhas.
Senti um grande prazer em estar só.
Gosto de estar só.
Poder ser eu, sem sons, sem julgamentos, apenas eu e meu cachorro, nas ruas úmidas e vazias.
Somos na verdade, pessoas sozinhas.
A companhia chega até onde permitimos, não passa deste local.
E poucos se interessam em nos conhecer por inteiro.
Poucos tentam.
Então, solidão.
Mas não falo solidão de maneira pejorativa. Porque hoje em dia, a solidão é vista como algo ruim, que deve ser evitado.
Solidão é estar bem, dentro de si.
Solidão é apreciar sua própria companhia, é ser agradável para si mesmo. 
Ter ricas conversas internas.
Se conhecer, e principalmente, se respeitar.
Porque quando nos respeitamos, o mundo nos respeita também!
Sigo só.
Dentro de mim, diálogos intensos.
Em paz.
Feliz!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Felicidade ou tristeza?

Ontem estive na escola da minha filha.
Reunião com professores, porque ela se atrapalhou em algumas matérias.
E todos com quem conversei, a elogiaram, disseram que era ótima aluna, participativa, amiga de todos, e muito falante.
Legal, meu peito se inchou de orgulho, fiquei feliz, mas ao mesmo tempo, senti uma tristeza tão grande...
Porque se ela é realmente tudo isso, como se atrapalhou em tantas matérias? Será que está desperdiçando a oportunidade de estudo?
E logo seguiram a sequência de dúvidas pertencentes a qualquer mãe com um mínimo de amor aos filhos.
Aquelas dúvidas básicas, estarei educando direito? Sou boa mãe? Esta escola está puxando muito? Está puxando pouco? Ela conseguirá passar numa faculdade boa? blá blá blá
Como é sofrido ser mãe!!!!
Como é sofrido não saber exatamente as respostas para uma coisa tão importante, como criar filhos!
Para ser dentista, fiz um ano de cursinho, estudei muito para conseguir passar numa boa faculdade, fiz quatro anos de curso integral na Odonto, e inúmeros cursos extras. Não contente, fiz estágios em outras universidades, mais especialização de dezoito meses numa boa universidade, simplesmente para fazer canal!!!
Aí invento de ter filhos, e não há curso, não há um consenso pleno, e a vida vai passando e vamos aprendendo no dia a dia.
E é tão intenso, tão rico, tão inesperado.
E o pior de tudo, passa depressa demais. Não dá tempo nem de pesquisar dúvidas, muitas vezes, preciso tomar decisões de pronto, falar boas palavras, dar conselhos... 
E quem vai me aconselhar?
O Google???
Que o Papai do Céu nos abençoe e abençoe nossas crianças, para serem pessoas de bem!
Amém

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Adolescência

Da mesma maneira que é sofrido para o adolescente passar pelas grandes mudanças que ocorrem nesta fase da vida, também há sofrimento para os pais.
De repente, sua criança passa a pensar de maneira própria, válida, e a questionar coisas que nunca havíamos cogitado!
E sou mãe de primeira viagem. Tem coisas que eu não sei responder, porque também não havia pensado antes, e são situações novas para mim, para ela, para a família.
E eu erro.
Erro e me arrependo.
E peço desculpas pelos meus tropeços.
Pela minha língua comprida.
Pela minha braveza as vezes, e pelo meu cansaço, e pelas minhas dúvidas.
E quero que ela saiba que é muito amada, planejada, desejada.
Mas acho difícil educar.
E quando fico sem saber, peço opinião de pessoas com filhos em idade próxima. Mas existem mães, que não são éticas, e correm a fofocar para suas filhas, todo aquele assunto de mães.
Feio.
Desnecessário.
Vou aprendendo, pelo velho método da tentativa e erro.
Porque nos anais antigos da educação, nem existia internet, nem google, nem blogs, vlogs, youtube, whatsapp....
Faço da maneira que penso ser certa.
Erro muitas vezes.
Mas tento acertar quando noto que errei.
E converso muito com minhas filhas.
Muito mesmo.
Sobre todos os assuntos.
Se for para ter curiosidades, que eu possa ajudar.
E quando não sei, pesquisamos juntas, e juntas aprendemos e tiramos nossas conclusões.
Temos feito assim.
Parece estar dando certo.
Que o Papai do Céu nos proteja.
Amém

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Família

Venho de uma família cheia de velhos.
Uma família cheia de histórias e pouco afeto.
Uma família afastada, com muitas mágoas e confusões não esclarecidas.
E tenho apenas uma irmã.
Deveríamos ser unidas, mas a vida nos separou.
Entrou de mala e cuia na família do marido, e deixou para trás nossa mísera família.
E afinal, família bacana é aquela da televisão, com festas e jantares onde todos vão bem vestidos e trocam lindos presentes.
Família com pessoas doentes, cadeirantes, idosos, não fica bacana nos filmes. Não dá ibope.
Sinto falta dela, saudades de nossas bobagens, brincadeiras, amizade desinteressada, que ficou para trás.
Lamento pelos nossos filhos, que não crescem juntos, e perdem a oportunidade de serem amigos.
E agradeço a Deus pelos poucos amigos que posso considerar como verdadeiros irmãos. 
Amigos presentes, que ajudam a qualquer momento, me escutam, me dão conselhos, broncas, secam lágrimas e fazem surgir um discreto sorriso no meio das lágrimas.
Irmãos, são meus amigos, que não tem nenhuma obrigação, e gostam de mim, apesar de quem sou eu.
E assim, a vida vai passando.
Faço tudo pelos meus pais, tudo que puder, hoje e sempre.
E sinto meu coração em paz.
O resto, o tempo cura.
Espero! 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Continuação

Como diz minha sábia mãe, nada melhor do que um dia depois do outro, com uma noite no meio.
O caso é o seguinte, não levar as coisas tão a sério, porque se hoje estou triste, amanhã é um novo dia, e novas possibilidades acontecem.
E ontem eu estava triste.
Hoje nem tanto.
E estou tranquila, porque tudo vai dar certo.
De uma forma ou de outra, no tempo certo.
Fiquei feliz porque fiquei procurando destinos para viajar.
Sou tão fácil, só de procurar destinos, já me faz feliz!!!! Caso sério!!!
É que vi tanta coisa bonita, tanto lugar bacana, tanta opção, que me encheu de alegria e vida.
Eu irei.
Basta escolher.
E conseguir o dinheiro.
Mas este é só um detalhe.
Logo ele chega.
Simples como deve ser.
Beijos

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mudanças

E quando os sentimentos mudam?
E quando já não há mais frio na barriga, vontade de ficar junto, interesses em comum?
Temos como resgatar o que já foi um dia?
Temos como ser reconquistados?
O que destrói um relacionamento? A rotina? A chegada dos filhos? Os compromissos do dia a dia? Dívidas? 
Eu casei para que fosse para sempre. Mas, hoje, me parece que o para sempre, é tempo demais...
Mudei eu? Mudou ele? Mudamos ambos?
E me sinto tão bem, tão disposta, tão viva, mas o companheiro não acompanha meus sonhos. 
Serei eu muito sonhadora?
A vida precisa ficar assim, enfadonha?
Sem surpresas? Sem romances? 
Daqui para a frente, terei uma sucessão de dias comuns e iguais?
Onde entram meus sonhos? Meus planos de um futuro bacana, divertido?
Onde foi parar meu companheiro? Porque eu quero um companheiro, não um filho adulto.
Não quero ter que tomar todas as decisões da vida sozinha.
Quero ter algumas decisões tomadas por mim, e problemas resolvidos para mim.
Carro arrumado, ipva, iptu, pneus, viagens de férias para um hotel bacana, num destino revigorante.
Quero ganhar roupas, e chocolates.
E livros.
Quero ir ao cinema de tarde.
E tomar um café na Kopenhagen!
E conversar, a tarde toda, o dia inteiro. Planejar viagens malucas,
e criarmos as filhas em comum, pensando juntos, na escola, no acampamento, nos vestibulares que irão prestar, cursos extras.
Ter um companheiro, para cada pedacinho das minhas dúvidas.
Para acalmar meu coração, escutar minhas palavras, ler meus textos e dar opiniões válidas, secar minhas lágrimas e as vezes, simplesmente me abraçar, de olhos fechados, sem cobrar nem me perguntar nada. Simples assim.
Ou nada.
Para ser sozinha, prefiro ficar realmente sozinha.
E tento dizer, várias vezes, mas não me compreende.
Então fico assim,
sufocada.
Bem assim!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Meu agora

Se eu tiver que viver, que eu viva agora.
Se eu tiver que ser feliz, que eu seja agora.
Se a vida é esta que tenho, que eu aprenda a ser feliz do jeito que dá, com o que tenho e como posso fazer.
Agora.
Não quando minhas filhas crescerem, não quando me aposentar, não quando o governo mudar, ou quando chegar o verão, ou a primavera.
Que seja assim, deste jeito.
Que eu aprenda a olhar o céu azul com vento, e pense numa pipa.
Que cada pessoa que eu atenda, seja especial, e eu encare como alguém que tem algo de muito importante para me dizer e me ensinar.
Agora.
Não amanhã.  
Não um dia, quem sabe...
Agora.
Que esta consciência do presente seja presente, e preciosa.
Que eu seja consciente.
De cada minuto, de cada pessoa, de cada momento.
Do agora.
Que eu seja amor, que eu viva o amor, e seja gentil.
Que eu seja calma.
E amorosa.
E paciente.
Amável.
Consciente, do agora.
Agora e sempre.
E o dia de hoje, seja memorável, porque estou presente, por inteiro.
Que sejam sempre assim.
Meus dias,
meu agora!

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Dia Branco

Sabemos que precisamos de chuvas.
Sabemos que as chuvas são necessárias e tals, mas dias brancos, destes assim, com cara de inverno, com cara de que algo ruim vai acontecer, acabam comigo!
Me trazem uma certa melancolia, uma saudade inespecífica, de algo que já tive e perdi, ou que ficou para trás.
Fico fechada dentro de meus pensamentos, observando a vida que passa lá fora.
Somos todos tão iguais e tão diferentes.
Como podemos adentrar o mundo de cada um? Como fazer para entender tudo o que acontece? Como conseguir viver um dia de cada vez, sem me preocupar com o futuro, com meus medos, sem sentir dúvidas ou solidão?
Por que não alcançamos a tranquilidade?
Pensava que era só eu que era meio assim, intensa e complicada, mas todo mundo tem seu probleminha!
Chega a ser ao mesmo tempo triste e engraçado. 
Variações sobre o mesmo tema.
Saúde, sucesso, dinheiro, amor.
Basicamente isso.
Mundo moderno.
Vidas solitárias.
Silêncio!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Decepções

Ontem eu falei sobre o cada um, de cada um.
Mas, estive pensando, na verdade, para chegar no texto anterior, tive muitas decepções. 
Chegar à conclusão de que cada um tem um jeito, de que a verdade de cada um é diferente, de que não existe A Verdade, demorou-me bastante tempo e muitas lágrimas.
Sei como sou, sei do que é importante para mim. Sempre tento agradar, tento fazer meu melhor, tento fazer a diferença, mas o mundão não é assim.
E então, ao concluir que cada um tem um jeito, na verdade, estou me isolando.
Porque o que tem acontecido, é justamente eu tentar entender e aceitar o jeito de cada um, porém, nem sempre sou compreendida e respeitada.
E sinto preguiça, sabe?
Preguiça social, preguiça de novos amigos, preguiça de me relacionar.
Não que seja um bicho do mato, mas tenho fortes tendências em me transformar numa futura reclusa.
Gosto de conversar, gosto de gente, de histórias, de emoções... Mas sinto falta de encontrar pessoas com interesses semelhantes.
E as pessoas simplesmente se vão, sem justificativa. Talvez sejam as mudanças internas. Interesses que se modificam e afastam.
E resta-me aceitar, o famoso cada um de cada um.
Bem assim!


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pontos de vista

Ontem, saí para correr, e coloquei música, coisa que raramente faço, porque na maioria das vezes, converso nos treinos.
Sim, eu converso nos treinos, porque no momento, minha meta não é virar queniana, ganhar provas ou coisas do tipo, minha meta é fazer boas distâncias, ter resistência física e, principalmente, me divertir.
Mas não era sobre isso que queria dizer, quero falar sobre meus pensamentos durante a corrida.
Ando pensando inclusive, em correr com um gravador, para gravar o que penso, e depois, transcrevê-los aqui, para poder dividir um pouco do que se passa na minha mente mega criativa.
Ontem, em especial, estava pensando sobre os pontos de vista. 
Em quantas pessoas que se julgam donas da verdade, e esperam que tenhamos reações de acordo com suas opiniões.
Não existe verdade alguma.
Nada é certo ou errado.
O que penso ser importante, é procurarmos viver de maneira completa, real e rica.
Cada um tem sua peculiaridade, seu jeito, manias, pensamentos, loucuras.
Sem certo ou errado.
Cada um tem seu cada um.
E a sua verdade, pode não ser a minha, mas isso não faz de você uma pessoa ruim, apenas, uma pessoa diferente de mim, e aí que está a graça do mundo, a graça da vida...
Conviver com as diferenças, e aprender com elas.
Vamos respeitar nosso cada um, e o cada um de todos os outros.
Beijo grande!

sábado, 15 de agosto de 2015

Cabelos brancos

Há um tempo atrás, achei um fio de cabelo branco na testa.
Rapidamente, o arranquei. 
Passado algum tempo, ele voltou, acompanhado de alguns irmãos.
Arranquei-os todos.
Eles passaram a voltar mais rapidamente, e resolvi deixá-los viverem sua vida branca, grossa e rebelde em paz.
Tinha uma pequena mecha branca, bem na frente.
E deixei-a. Porém, nesta ocasião, trabalhava com uma auxiliar que falava o dia inteiro sobre meus cabelos brancos, todos os dias da minha vida. Não sou muito de ir pela cabeça dos outros, mas confesso que ela me venceu pelo cansaço, e acabei eu mesma, tentando pintar minha mecha.
Não fiz um bom trabalho, e acabei tendo que ir parar na cabeleireira, para fazer luzes e tentar minimizar o estrago... Mal imaginava que aí começariam danos maiores ainda...
Comecei com luzes suaves, mas o cabelo cresce, e a cada retoque, mais loira ia ficando... Ser loira realmente é um sucesso, chama a atenção onde vamos, mas, sempre existe um mas... o cabelo acaba ficando muito danificado, e não existia produto para loiras que eu não comprasse e tentasse resgatar o que um dia tinha sido meu belo cabelo.
Nesta época, até esqueci que tinha cabelos brancos, porque estava tão loira que eles nem apareciam, porém, estavam ressecados, duros e nunca ficavam bem longe de uma escova. Aquela era uma vida de escravidão.
No começo deste ano, resolvi dar um basta na minha fase loira.
Cortei o cabelo curto, e deixei-o natural.
Nas pontas, ainda tenho um resto do loiro, e na franja, um tanto de cabelos brancos.
E eles estão aqui, na minha frente, me mostrando que o tempo está passando, me mostrando que a idade vem chegando, e me levando a uma crise que muitas mulheres passam.... pintar? Voltar a ser loira? Deixá-los onde estão?
Por que não podemos ter cabelos brancos?
Por que temos que aparentar uma juventude eterna?
Por que ter cabelo branco significa desleixo para mulheres, e não charme, como muitos homens grisalhos são chamados?
Esta ditadura estética me incomoda. Estou mesmo envelhecendo, não que eu seja velha, mas existem mudanças ocorrendo com o passar dos anos, e estes cabelos brancos mostram exatamente isso.
Eles estão por aqui, por enquanto. Estamos numa convivência pacífica. Não que eu os ame, mas também não os odeio. Por enquanto, não irei mascará-los.
Quem se incomodar, olhe para meu sorriso, este continua largo e com dentes!
Bjs




quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Transformações

Estou em constante mudança.
Como nuvem perdida no céu, quero ser leve, diáfana, criativa, solta e livre.
A grande dúvida é, nascemos para sermos nuvens ou sermos árvores?
Porque a todo lado que olhos, vejo pessoas árvores, rígidas, fincadas em conceitos profundos e imutáveis.
Amo as árvores, mas não quero ser uma.
Quero ser leve, solta, mutante.
Quero me recriar, me permitir, me transformar.
E para deixar tudo isso acontecer, preciso estar tranquila e me deixar levar pelo fluxo da vida.
Parar de querer que as coisas sejam como quero, no momento que desejo.
Simplesmente ser.
Ver o lado bom da vida, buscar céus azuis, mares verdes, ventos intensos. Quando estiver saturada, me juntar a outras pessoas nuvens, e varrermos o mundo com muita água que limpa e transforma.
É assim que quero ser.
É assim que será daqui para frente.
Deixarei a transformação acontecer, porque é chegada a hora de tomar meu destino em minhas mãos.
A vida é muito rápida para ser desperdiçada com coisas que não nos satisfazem.
Quero mesmo é ser!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dúvidas

Sabem,
Eu tenho muitas dúvidas.
Sobre muitas coisas...
Na verdade, eu nada sei sobre muitas coisas, e as que penso que sei, se começar a pensar sobre elas, também fico com incertezas.
Tenho dúvidas sobre minha profissão.
Sim, gosto da minha profissão, mas sinto-me pouco remunerada, desvalorizada pelos convênios!

Tenho dúvidas se devo parar com meu trabalho e eu cuidar da minha mãe, porque ela não se ajeita com nenhuma cuidadora.
Tenho dúvidas se Deus escuta minhas orações, ou se ouve minhas conversas tão intensas com Ele. 
Tenho dúvidas se minha fé é suficiente como fé, porque se fosse realmente firme, eu não teria tantas dúvidas sobre tantas coisas.
Tenho dúvidas se vale a pena escrever nesse blog, será que alguém tem interesse em ler minhas bobagens.
Tenho dúvidas se posso realmente sonhar outras coisas, se posso me reinventar, como penso em fazer.
Tenho dúvidas se existe realmente um cronograma a ser seguido, ou se vivemos uma sucessão de acasos.
Existem sinais de Deus?
Outras pessoas também tem dúvidas?
Eu sou normal, ou isso é loucura?
Tenho uma amiga que diz que conversar com Deus, é normal...Ouvir Sua resposta é que é o problema...
Por que sou tão assim? Tão intensa? Tão só?
Queria conversar com alguém que me respondesse algumas questões, não que ficasse me passando sermão ou tentando me levar para sua igreja.
Mundo complicado, sou eu a complicada....

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Fases

Sou tão de fases.
Tem épocas que estou em paz, feliz com quem sou, feliz com o que tenho, feliz com minha vida.
Porém, tem épocas que sinto uma grande insatisfação. Nada do que tenho é suficiente, foco no que não posso, e não no que consegui.
Tão antagônico.
Como posso ser tão contrária dentro de mim mesma?
E tem pessoas que conseguem trazer apenas a insatisfação em mim. São pessoas que me fazem sentir mal, insatisfeita, incompetente, triste. Parecem que como dementadores, do livro Harry Potter, sugam minha energia vital.
Antes, eu as achava culpadas, por me colocarem para baixo. Mas depois, com um pouco de observação dos meus sentimentos, percebi que não são elas que causam isso em mim, sou eu mesma que permito que elas alterem meu grau de vibração. Sou eu que entro no jogo delas, de alguma maneira.
Porque na verdade, não existe jeito certo ou errado.
Existe o jeito de cada um, a verdade de cada um.
O certo, para todos nós, é sermos fiéis à nossa essência, mesmo que seja diferente de todos ao redor.
Quando me encontrar com estas pessoas, irei tentar me equilibrar. Focar em quem sou, no que realmente ME faz feliz, e não o que todos pensam que deva nos fazer felizes.
Vou tentar agir assim.
E o que me faz feliz? Tantas coisas...
- ouvir músicas calmas;
- com minha família;
- contato com a natureza;
- cores;
- realizar algum tipo de arte ou artesanato;
- ter boas conversas com bons amigos;
- escrever;
- nascer ou por do sol;
- mar;
- montanhas;
- ficar olhando um rio passar;
- observar insetos ou animais maiores;
- cozinhar com tempo para pessoas especiais;
- abraços;
- ganhar um sorriso expontâneo quando ando pelas ruas;
- ver paina voando;
- canto de pássaros soltos;
- grilos ou cigarras;
- ver o sereno nas teias de aranha;
- tomar chuva no verão;
- pegar onda de jacaré;
- gargalhada das minhas filhas;
- ver minhas filhas dormindo em paz;
- ter meus pais ao meu lado;
- conseguir aliviar a dor de alguém;
- bolo ao sair do forno;
- me sentir bem vinda;
- deitar no chão para ver estrelas;
- voar de avião;
- soltar pipa;
- segurar pintinho ou patinho nas mãos;
- gatos e cachorros;
- cheiro de livro novo;
- lãs;
- bem-te-vi;
- fazer aniversário;
E tantas outras coisinhas....
E tudo isso é de graça...
Essa sou eu, um pouco de tudo, sorrisos misturados às lágrimas.
Um dia de cada vez!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Sobre ser mãe

Sempre quis ser mãe, a vida toda!
Mas para falar a verdade, não tinha um pingo de noção do que significava a maternidade.
Ao me imaginar mãe, me via linda, passeando no shopping com um carrinho de bebê... se fui duas vezes na vida com bebê ao shopping, foi muito...
Não imaginava que era difícil, não imaginava que em cada fase, haviam segredos que ninguém conta.
Não sabia que amamentar era difícil, não sabia que ficar sem dormir tanto tempo me abalava emocionalmente. Não sabia que poderia gostar tanto de uma pessoinha assim. Não sabia que teria dúvidas sobre educação, saúde, cuidados, alimentação, não poucas dúvidas, mas muitas, muitas.
E então os filhos crescem, e mudam as dúvidas. As preocupações.
Porque aquela pessoinha que saiu da gente, pensa diferente de nós, e age completamente inusitadamente. E por muitas vezes, não sei oque dizer, o que pensar.
E eu não queria que crescessem, não queria que sofressem, que fossem traídos nem enganados. Porque prefiro que me maltratem, mas não aos meus filhos.
E como é triste vê-los sofrerem. Como é difícil vê-los terem suas primeiras decepções. Preciso estar ao lado deles, firme, secando suas lágrimas e sabendo por dentro, que crescer dói, muito.
Preciso deixar passarem pelas dificuldades, ouvirem os nãos da vida, porque infelizmente, a vida nos dá muitos nãos, e se eu os protegerem dos nãos, serão adultos infantis, que não sabem perder, não sabem se controlar nas adversidades. Que também são muitas!
E quero estar sempre por perto, ao lado.
Ouvindo, participando, compartilhando, chorando junto.
Porque afinal, eu também não sei ser mãe.
Estou aprendendo na prática.
Tentativa e erro.
E peço desculpas pelos erros, porque não são por mal, pelo contrário, são para tentar acertar.
E o mais difícil disso tudo, é que é uma viagem intensa, rápida, complicada, associada a muitos outros aspectos que estamos lidando pela primeira vez.
Pais envelhecendo. Doença na família. Dificuldades financeiras. Relacionamentos familiares conturbados.
Ser mulher moderna. Se nós soubéssemos mais cedo, como isso é uma mentira...
Não existe mulher moderna.
Existe mulher, apenas mulher, que tenta dar conta... De coisas demais.
E na verdade, o que realmente importa, é estar em paz por dentro.
E tudo dará certo...
Assim espero.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Amizade

Quando vejo meu facebook, acho-me uma pessoa cheia de amigos....
Mas isso não é real, amigos que ficam em redes sociais, curtindo eventualmente algum evento, não são amigos de veredade!
Amizade precisa ser algo bilateral, com muito mais do que eventuais curtidas. Precisa de presença física, atenção emocional, carinho verdadeiro, interesse mútuo.
Este grande número de pessoas não me dizem nada, não sabem de nada real que acontece no meu dia a dia, não fazem parte da minha vida.
Sinto falta de amigos, daqueles de poder ligar e falar sobre qualquer assunto.
Não ser julgada.
Não ser mal compreendida.
Ser acolhida, ser presente.
E não existe amizade onde só um dos lados é o amigo. Só um dos lados procura, chama para sair, para um café, diz que está com saudades.
Para ser amigo, não se precisa compartilhar das mesmas atividades, gostos, religião, time de futebol, convicções políticas... Um amigo de verdade acolhe nossa alma, nossas verdades e dúvidas.
Meus amigos eu conto nos dedos, de uma mão.
Os outros são colegas, mas a vida é mesmo assim.
Paciência....

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Simpatia

Se eu posso ajudar, eu ajudo, ou tento fazer alguma coisa.
Se eu posso ser gentil, tentarei agradar e fazer a pessoa se sentir especial.
Se eu posso deixar alguma impressão, ao me conhecerem, que seja uma impressão agradável.
Se eu posso fazer a diferença, que seja para propagar o bem, que seja para ajudar as pessoas a resgatarem sua auto estima, que seja para repartir estas sementinhas de amor e ajudar a fazer um mundo melhor.
Ser simpático e gentil não nos custa nada, e faz toda a diferença.
Como é gostoso se sentir querido, respeitado, ganhar um sorriso, um abraço, ser bem tratado.
Gestos simples, que mudam tudo.
Sejamos nós, os propagadores de simpatia e gentileza, e como uma onda de amor, receberemos de volta do universo, as melhores vibrações possíveis.
Como dizia o Poeta Gentileza: Gentileza gera gentileza
Beijinhos,
Grazi

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Está chegando

No domingo, dia 26/07/2015 estarei participando da Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Será minha quarta meia maratona, a segunda vez que correrei no Rio.
O percurso é maravilhoso, as pessoas são animadas e amigáveis.
Sabe aquele friozinho na barriga que antecede algum evento bacana? Então, estou com ele!!!
Ainda não arrumei a mala, mas a lista de coisas a levar, fica passando pela minha cabeça enquanto trabalho.
http://www.maratonadorio.com.br/inscricoes/
Na verdade, será a Maratona do Rio, mas farei a meia maratona.
A maratona são 42km, a meia é a metade disso, 21km, que para mim, já é um sonho ter participado!
Esta foto é da largada do ano passado.
Dá  para ver a alegria da pessoa, no meu sorriso de laço.
Nem eu acreditava que estava lá, entre tantos atletas de verdade.
E o melhor, foi conseguir realizar um sonho.
Cheguei chorando, de alegria, de emoção, de superação.
Animada novamente, a vida é feita de momentos!
Feliz!!!
Que venham novas emoções e muitas novas fotos!
Beijos, mundão

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tempo

Tem um momento na vida, que tudo muda de sentido! Não fazemos questão de ter mil "amigos", nos bastam um ou dois que nos abracem e não se incomodem de ter suas roupas encharcadas com nossas lágrimas! 
Um tempo quando não queremos desperdiçar nossos momentos, com o que não nos faz bem! 
Um tempo quando, sem perceber, deixamos de ser cuidados, e passamos a cuidar de tudo e todos... E quando nos atentamos, nem nós compreendemos como assumimos tantas responsabilidades e, meio cambetas, damos conta de tudo!
Um tempo quando pessoas especiais começam a partir, e deixar buracos de saudade, levando embora pedaços da nossa existência, que nunca mais serão os mesmos.
Um tempo de observar novamente o formato das nuvens e o canto dos pássaros...
Tempo de refletir, de se escutar, de assimilar as mudanças, descartar planos ultrapassados e criar novos sonhos!
Tempo de perceber que não temos tanto tempo assim, que tudo passa muito depressa, e que o que está por vir seja ainda melhor!!

Este texto foi escrito por mim em 12/09/14, após o falecimento de uma tia querida. Eu o postei no facebook, e até hoje, pessoas o citam quando me encontram. 
Quero deixá-lo aqui e dividir com quem visita meu blog.
Beijos,
Grazi

terça-feira, 14 de julho de 2015

Fazer a diferença

Não acredito que estejamos morando neste mundão à passeio.
Também não acredito que ser feliz seja nossa meta fundamental nesta vida!
Ser feliz é bom, acho bacana procurarmos motivos para alegrar nosso coração, buscar ver o lado bom no dia a dia corrido, mas não, não acho que estejamos na Terra para fundamentalmente sermos felizes.
Tenho observado, por outro lado, uma grande maré de tristeza, aborrecimentos, desânimos generalizados.
Também não imagino que tenhamos tantas desgraças assim na vida para sermos pessoas tão desanimadas.
Então, o que tem acontecido conosco?
Falta de foco? Falta de fé?
Não sei a resposta, mas procuro aprender com as dificuldades, procuro trazer o sorriso no meio das lágrimas, procuro escutar o que as palavras não dizem e o coração escuta, basicamente, procuro fazer a diferença.
A meta é que cada pessoa que cruze meu caminho, leve um abraço, uma palavra de incentivo, um sorriso, um novo sonho ou projeto, uma crença onde não havia mais esperança, uma lembrança de que existe um Pai acima de nós, que nos olha e cuida diariamente.
Basicamente, fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem conosco.
Tratar bem, ser gentil, levar esperança.
Isso é fazer a diferença.
Vamos tentar fazermos um mundo melhor???

domingo, 12 de julho de 2015

Divertidamente

Fomos ao cinema assistir Divertidamente! Havia sido muito bem recomendado por várias pessoas!
http://youtu.be/LSpeM7G4zfY
A idéia é bacana, um filme dinâmico, mas, sempre tem um mas... Não gostei!
Esperava mais, quando a alegria e a tristeza saem para resolver um problema, o filme torna-se sofrido, demorado, cansativo, e o que era para ser uma história bacana, passa a ser uma sucessão de desencontros e perdas! Sabe aquele filme que cansa, que ficamos esperando começar a melhorar? Então, quando parece que finalmente vai melhorar, acaba!
Meus amigos saíram tocados, pensando na importância da família, na importância dos amigos, diversão, brincadeiras... Tão óbvio, sabe?
Não vou dar spoiler do filme, mas foi esta minha impressão!
E vocês, gostaram???
Boa semana!

terça-feira, 7 de julho de 2015

Meu trabalho

Sou dentista.
Sim, exerço minha profissão.
E gosto muito. Me sinto útil, fazendo a diferença.
Sou endodontista, faço canal.
E meus pacientes são pessoas especiais, ganho grandes amigos.
Quando termino meu dia, sinto-me realizada, em paz.
Na verdade, acho engraçadas as definições que me dou, que nos dão... Na verdade, estou dentista, mas sou tantas outras coisas... Sou mãe, filha, esposa, amiga, atleta, artesã, sonhadora, escritora, curiosa, estudiosa, ansiosa, enfim, um universo de possibilidades.
Quero ser feliz, basicamente.
Quero me permitir, me descobrir, desenvolver minhas potencialidades, ajudar outras pessoas a despertarem suas potencialidades.
Um dia de cada vez, por um mundo melhor para todos nós!
S2

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A difícil arte de educar

Pensava que ser mãe, seria algo glamouroso e delicioso....
Glamour? Zero!!!!
Delicioso é sim, mas também é difícil e surpreendente, porque diariamente nos vemos diante de decisões impensadas, inesperadas, complicadas e surpreendentes.
Sou muito brava? Sou muito permissiva? Posso soltar mais? Devo controlar menos? Muitas dúvidas, muitos medos, e esta internet que nos assusta, crianças que sabem muito do nada!!!
Quero que elas cresçam livress, sincera com seus valores, mas tem sido muito difícil passar estes valores, porque o mundo está de cabeça para baixo!
Quero que elas desenvolvam suas potencialidades, sejam livres de preconceitos, estejam abertas às mudanças que ocorrem, sejam honestas, não sejam críticas, sejam confiáveis, trabalhadoras, estudiosas, carinhosas, creiam em Deus e respeitem todas as manifestações religiosas...
Sonho tantas coisas, mas como alcançar todas estas aspirações?
Como ser boa mãe?
Me sinto perdida, porque estas dúvidas parecem que não acometem minhas amigas que tem filhos nesta idade. São tão certas, tão seguras, parece que seus filhos são tão perfeitos!
Tenho dúvidas, tenho medo, na maioria das vezes, não sei exatamente o que fazer, como fazer. Eu e meu marido conversamos e tentamos levar juntos, tentamos ser coerentes com o que acreditamos.
Mas as vezes, nossas decisões são tão diferentes das decisões dos colegas das meninas.
Uma grande dúvida.
Que o Papai do Céu nos abençõe, cuidando de nossa família e nos dando sabedoria para lidar!
Uma mãe aflita!

domingo, 5 de julho de 2015

Meus domingos

Meus domingos já não me pertencem mais.
São exclusivamente para minhas meninas, festas, cinema, shoppings, trabalhos de escola, enfim, programação além do que planejava.
Neste final de semana em específico, planejava costurar, terminar a colcha da Gigi e pelo menos alinhavar a colcha da Maria Clara para fazer o quilt.... mas nem consegui abrir a máquina de costura.
Se começar a pensar de um lado melancólico, pensando que não tenho mais tempo para mim, fico emburrada e chateada por não concluir meus projetos, mas ao contrário, tenho a clara certeza de que é um momento da vida, onde as meninas apreciam minha presença, minha companhia, e que esta fase também passará.
Então, como sempre digo, canso em casa e descanso no trabalho.
Durante a semana acabo arranjando um tempinho para costurar e concluir pelo menos um pouco das inúmeras artes começadas.


Estas almofadas consegui concluir, mas o recheio delas está meio magrelo, preciso comprar espuminha para deixá-las mais gordinhas.
Espero que gostem das minhas artes, beijos
Grazi

sábado, 4 de julho de 2015

Meu hoje

Estou com 45 anos, e em poucos meses, já chego nos 46 anos. Minha meta comigo mesmo, nesta fase da vida, foi me reinventar.
Atendo muita gente no meu consultório, e como sou dentista, lido diretamente com o medo e com a ansiedade, da maioria das pessoas que atendo. Percebo que tenho encontrado muitas pessoas com uma grande frustação, um grande vazio existencial; a tal ponto, que chamou minha atenção.
Observo que a vida, da maioria das pessoas, virou uma grande gincana, onde se tem uma série de desafios e compromissos, com prazos apertados, buscando alcançar um sucesso que nunca se alcança, e passei a pensar no que é importante na MINHA VIDA.
Concluí, que o que me faz feliz, são coisas pequenas e baratas. Basicamente, gosto de estar com minha família, gosto de programas bobos, junto das pessoas que amo. Também gosto de artesanato, leitura, música, e atualmente, esporte.
Por algum tempo, inclusive, este blog foi sobre scrapbook, mas enjoei um pouco, e comecei a aprender patchwork. Mas junto com tudo isso, também me desafiei a tentar algo novo, e passei a correr. Na corrida, busquei distâncias maiores, e hoje participo de corridas de 21km, as Meias Maratonas. Mas esta é minha experiência, percebo, que mudar meu foco, ter novos conhecimentos, novos desafios em áreas diferentes, me fazem crescer, amadurecer, modificar velhos hábitos e voltar a sonhar.
Isso mesmo, a falta de sonhos prejudica nossa vida. Buscar apenas bons resultados e bons lucros não preenchem uma pessoa. São preciso novos sonhos e novas metas.
E minha meta foi assim, tentar achar o que me faz feliz, aprender com o envelhecimento dos meus pais, aprender com a juventude e vitalidade das minhas filhas. Acertar, errar, tentar novamente, mudar a forma de pensar, e então, achar alegria das coisas que são realmente importantes.
Por hoje, tento fazer a diferença, tocando de alguma maneira cada pessoa que cruza meu caminho, e a principal dica para fazer esta diferença, é tratar as pessoas, exatamente da maneira que gostamos de ser tratados.
E para vocês, o que os fazem felizes?

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Como me sinto

As vezes sou calmaria, dias de céu azul e noites estreladas.
Noutras, sou tempestade pura, ventos, trovões, raios e muito barulho.
Sou uma confusão, sou muitas dentro de uma só.
E o tempo vai passando e sinto uma urgência de realizar meus sonhos, concretizar meus planos, e parece que não vai dar tempo...
Ao olhar para os lados, vejo todos tão felizes, tão alheios a esta minha insatisfação, a esta minha dor interna....
E não significa ser triste, significa ser intensa, cheia de vida.
Quero mais, não para mim, quero mais no coletivo.
Quero mais honestidade, quero mais emprego, quero mais investimento em saúde e educação, mais amor, mais educação, mais gentileza.
E a vida continua e todos vão vivendo sem se incomodar...
Eu me incomodo.
Tenho como meta, fazer a diferença!
Que eu possa tocar de alguma maneira cada um que cruze meu caminho! Através de exemplos, palavras ou atos.
Quero um mundo melhor.
E se eu faço meu pouquinho, junto com outros pouquinhos, poderemos conseguir um resultado bacana com o passar dos tempos.
Porque juntos somos fortes.
Juntos somos mais.



domingo, 21 de junho de 2015

Envelhecer

E um belo dia, olho para meus pais e vejo que envelheceram!
Já não se lembram de alguns fatos, aparecem inúmeros problemas de saúde e sua casa passa a ser gelada e silenciosa!
Passamos a ser os cuidadores, mesmo que sem querer! 
Uma mistura de emoções toma conta do coração, saudade, dó, raiva, cansaço, falta de paciência, falta de interesse dos irmãos!
Muito triste!



terça-feira, 16 de junho de 2015

Dor de alma

As vezes eu me sinto triste!
Eu chamo de dor de alma! É uma melancolia grande, uma saudade de alguma coisa que eu não sei ao certo!
Vontade de ir! Apenas ir!
E, ao olhar para os lados, vejo todos tão felizes em suas vidas perfeitas!
Por que é tão difícil se achar amigos?
Por que todos vivem tão embriagados em ter, não percebendo nos outros e neles mesmos este vazio que nos envolvem?
As pessoas não tem dúvidas?
Não tem medo?
Não se sentem perdidas?
Porque eu me sinto tão só, tão perdida!
Se ao menos eu soubesse que é mesmo assim!
Que não sou única a ter dor de alma!
E não tem nada a ver com falta de fé!
Eu creio e confio em Deus!
Mas sinto falta de um abraço de verdade! De alguém que afirme ao meu coração que tudo vai dar certo, de que tudo isso vai passar!
Simples assim!
Um dia de cada vez!

domingo, 17 de maio de 2015

Corrida 10k tribuna FM em Santos

Dia de corrida mega animada em Santos!
Percurso plano, boa hidratação e bandas tocando música a cada 3km!
Muito bacana, dia muito feliz!!!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Batom novo

SA pessoa compra um batom novo e chega louca para experimentar....

terça-feira, 12 de maio de 2015

E se eu mudar?

CE se eu passar a falar de outras coisas?
Porque tenho múltiplos interesses! Porque o tempo passou e também mudei!
Porque resolvi me reinventar, ser uma melhor eu mesma, pensando que em menos de cinco anos farei 50 anos, equero  estar bem, quero ter o que fazer quando as filhas forem morar fora, quando me aposentar! 
Faço hoje a tarefa pensando num amanhã saudável, física e mentalmente!
Então é isso, ainda sou eu, mas diferente!
Vou falar de artesanato, mas também de esporte, filhos, trabalho, relacionamentos, envelhecimento, cuidados com idosos, enfim, de tudo um pouco!
 Quem vem comigo????
Grazi