sábado, 15 de maio de 2010

Dias nublados

Fazer scrap é mexer com cores e alegria...
Mas nem sempre a vida é colorida e alegre, as vezes ela é cinzenta e bem triste.
Sim, eu sei que são momentos, que passam com o tempo... mas ando realmente cansada de tanta coisa, que não tenho vontade de brincar de colorido e fotos felizes.
Este nem é um espaço para desabafos, mas, sinto necessidade de dar um alozinho e dizer o porquê da falta de LOs novos, novas brincadeiras e tal.
Vai passar, eu sei.
Mas no momento, prefiro ficar meio quietinha, esperando os dias coloridos voltarem.
Espero que voltem logo.
Beijos,
Grazi

domingo, 9 de maio de 2010

A canção de qualquer mãe por Lya Luft

Adorei o texto que transcrevo a seguir.
"Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos - algo que só pode nascer entre nós. Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nem um milímetro com medo de voltar a ser menino, você que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.
Que, quando se lembrarem de sua infância, não recordem os dias difíceis (vocês nem sabiam), o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele - aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói emmim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência não recordem minhas distrações, minhas imperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocupação.
Que quando precisarem de mim, mesu filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas escutar alguma queixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas.
Que independendo da hora e do lugar, a gente se sinsta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.
Que quando nos afastarmos isso seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é um tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juintos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grisalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise de mais ajuda do que vocês podem me dar:provavelmente não precisarei de mais apoio do que do seu carinho, da sua atenção naturarl e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes for difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susoto ou dor: as coisas são assim. Que, se um dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crscimento.
Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter."

Li este texto ontem, que veio nesta última Veja. Me emocionei tanto que tive que parar algumas vezes para secar minhas lágrimas.
Entendo tudo isso, do ponto de vista de filha e de mãe.
Depois que fui mãe, minha vida se tornou completa e minha consciência mais profunda.
Desejo a todas as mães, um amor especial e um beijo com muito carinho pelo dia de hoje.
Beijos,
Grazi

sábado, 1 de maio de 2010

Como é grande o meu amor por você

Este é meu pai.
Digo que ele é o amor da minha vida. Tem 88 anos, lúcido, querido, prestativo, engraçado, brincalhão, animado, culto, especial... e mais um milhão de qualidades.
Não existe quem o conheça e não goste dele, é muito especial mesmo.
Eu hoje em dia, aproveito cada minuto de sua presença, faço tudo que está ao meu alcance por ele, pois sei que cada dia que passa, é um dia a menos ao seu lado.
Esta página, é mais que uma homenagem, é um carinho, é uma tentativa de guardar este momento... tiramos esta foto na passagem de ano 2009/2010.
Ele estava feliz e aproveitou bastante a festa.
Ah, sobre a página, fiz para o desafio do Design Dollies, onde precisava usar papel crafts e cores coloridas, primárias.
Talvez eu tenha perdido o prazo, não tem importância, valeu por toda lembrança e amor que sinto por ele.
Beijos,
Grazi